terça-feira, 26 de abril de 2011

O Nome de Jesus

sentimento que houve também em Cristo JESUS, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de JESUS se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que JESUS Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai." (Fp 2:5-11)

O nome de Jesus, não resta nem sombra de dúvida, é um dos nomes mais populares em todo o mundo (Velho e Novo), ao longo dos dois últimos milênios. Paradoxalmente, assim como a dicotomia em torno da leitura da Bíblia, podemos asseverar que o nome 'Jesus' é o mais adorado e, ao mesmo tempo, o mais rejeitado (embora, não necessariamente odiado).

Do ponto de vista da religião, ele é figura presente naquelas consideradas maiores do mundo, dentre as quais: Cristianismo, Islamismo e Judaísmo. Isso, sem falar em um sem-número de grupos menores, que garantem agir e viver de acordo com os ensinamentos do Mestre, ou ainda inspirados em seu exemplo de vida. Ressaltem-se também os mais excêntricos, que acreditam ter Jesus sido um extraterrestre, um anjo, um lunático, um revolucionário, um devasso, um simples homem…

Adeptos ou não, cada vez mais pessoas se voltam para esse nome: artistas, músicos, cientistas, escritores (principalmente), gurus espirituais, profissionais de recursos humanos etc., visando tirar proveito do “efeito Jesus”. Afinal, está mais do que comprovado, tudo o que leva o nome Jesus, desperta interesse, seja dos apaixonados, seja dos curiosos, seja daqueles que buscam desacreditá-lo…

O NOME DE JESUS

É sabido que o nome Jesus, tem origem nos nomes Hebraicos “Yehoshua” (יְהוֹשׁוּעַ) e “Yeshua” (יֵשׁוּעַ), que significam “Javé é Salvação”. No Antigo Testamento, o nome “Yehoshua” foi adaptado (transliterado) para o português como Josué (Exemplos: o filho de Num e sucessor de Moisés; o sumo sacerdote no tempo dos profetas Ageu e Zacarias), sendo que a forma “Yeshua” é uma abreviação para “Yehoshua”. (2)

Além de Josué, as diversas traduções da Bíblia para o português apresentam ainda a forma Jesua, cujas palavras no original são as mesmas “Yehoshua” e “Yeshua”. Os termos hebraicos foram adaptados para o grego como “Iesus”, transliterado para o português como Jesus. Portanto, Jesus, Josué e Jesua têm o mesmo significado, apesar de representarem pessoas distintas no relato da Bíblia.

QUAL JESUS?

Nada obstante a grande popularidade do nome Jesus representar um forte aliado aos cristãos evangélicos na sua missão de divulgar o Evangelho ao mundo, é inevitável que também haja distorções quanto ao seu uso e significado.

O fato narrado no livro de Atos (19:13-17) sobre os filhos de um certo sacerdote judeu chamado Ceva apresenta um exemplo de como usar o nome de Jesus erroneamente. O relato de Lucas diz respeito à passagem de Paulo pela cidade de Éfeso, em sua terceira viagem missionária. Identificados como judeus “exorcistas ambulantes”, os homens tentaram expulsar demônios apenas mencionando o nome de Jesus, sem, no entanto, conhecê-lo.

Grande parte das filosofias orientais defende que, à semelhança dos filhos de Ceva, o simples uso do nome Jesus funciona como um mantra. No blog budista “Palavras de Osho”, encontramos uma amostra desse ponto de vista: “Se o nome de Jesus o toca, sente-se em silêncio e permita que o nome o toque. De vez em quando, diga silenciosamente 'Jesus' e espere. Isto se tornará um mantra. É como nasce um verdadeiro mantra.” (O nome de Jesus)(3).

Os adeptos do movimento Nova Era (ou New Age), esperam a vinda do novo Jesus, a quem chamam de Lord Maitreya, que bem sabemos ser o anti-Cristo.

Para os muçulmanos, Jesus foi um profeta, precursor daquele que viria a ser seu Grande Profeta Maomé.

As Testemunhas de Jeová defendem, por sua vez, que Jesus fora uma espécie de quase-Deus, ou um “deusinho”. Apegam-se ao texto de Cl 1:15, que faz referência a Jesus como “o primogênito de toda a criação”, postulando que Jesus foi o primeiro ser criado por Jeová.

CONCLUSÃO

O nome de Jesus, tal como proclamado por Paulo no texto-chave desta mensagem, é nome sublime do Senhor e Salvador do homem. Pode ser usado quando surgem as lutas, tristezas e dificuldades da vida; pode ser invocado por quem está sendo acometido de enfermidades, tribulações e perseguições. Entretanto, não se trata de um amuleto, de um mantra, de uma palavra mágica que abre todas as portas. Mas, é, sim, o segredo do sucesso para todo aquele que crê nesse nome como o do Filho do Deus Vivo!

Os Faraós dominam o mundo até hoje_Igreja de Roma exposta!

lindo não é mesmo kkkk



Mensagens de Fé

GL 6.15 - Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.
2 CO 5.17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Bem irmãos em Cristo, a Paz do Senhor Jesus.
Lemos em gálatas que Paulo adverte para a igreja do Senhor que nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum, ou seja, estava uma disputa entre os irmãos, pois muitos queriam andar na antiga aliança, carregando consigo ainda as tradições judaicas.
Mas em Cristo, é diferente, o que importa é ser uma nova criatura!
Sempre escutamos falar em ser uma nova criatura, escutamos louvores sobre este assunto, mas será que nascemos de novo de fato? Será que somos uma nova criatura? Será que realmente sepultamos o velho homem?
Então amados, vamos passar por alguns entendimentos do que venha a ser uma nova criatura conforme a Palavra de Deus nos ensina e os passos a seguir:

O que importa é ser uma nova criatura

GL 6.15 - Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.
2 CO 5.17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Bem irmãos em Cristo, a Paz do Senhor Jesus.
Lemos em gálatas que Paulo adverte para a igreja do Senhor que nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum, ou seja, estava uma disputa entre os irmãos, pois muitos queriam andar na antiga aliança, carregando consigo ainda as tradições judaicas.
Mas em Cristo, é diferente, o que importa é ser uma nova criatura!
Sempre escutamos falar em ser uma nova criatura, escutamos louvores sobre este assunto, mas será que nascemos de novo de fato? Será que somos uma nova criatura? Será que realmente sepultamos o velho homem?
Então amados, vamos passar por alguns entendimentos do que venha a ser uma nova criatura conforme a Palavra de Deus nos ensina e os passos a seguir:
O nascer de novo
JO 3.3 - Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Então perguntamos para nós mesmos: Como podemos nascer de novo?
JO 3.4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
JO 3.5 - Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
JO 3.6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
JO 3.7 - Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
JO 3.8 - O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
JO 3.9 - Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?
JO 3.10 - Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
JO 3.11 - Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.
JO 3.12 - Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
JO 3.13 - Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
JO 3.14 - E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;
JO 3.15 - Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Alguns detalhes importantíssimos:
   • Para vermos o reino de Deus temos que nascer de novo
   • Temos que nascer da água e do Espírito
   • É necessário nascer de novo!
   • Devemos aceitar a palavra e o testemunho do Senhor
I JO 5.1 - TODO aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
Ou seja, quando cremos que Jesus é o Cristo, somos nascidos de Deus. Isto é pela fé!
Assim receberemos um novo coração e um novo espírito.
EZ 36.26 - E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.
Deu-nos a Salvação
TT 3.5 - Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
TT 3.6 - Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador;
Uma vez que nascemos de novo, Ele nos dá a salvação pela sua misericórdia e irá nos regenerar pois nos deu seu Espírito!
Nova criatura
2 CO 5.17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Então se eu nasci de novo, creio em Jesus, será que já sou nova criatura?
Para sermos nova criatura, o princípio básico é o arrependimento.
AT 3.19 - Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR,
Se não nos arrependermos de todas os nossos pecados, na verdade não nascemos de novo e apenas cremos em Jesus como se fosse simplesmente uma história contada pelos nossos avós.
Se eu me arrependo e desejo mudar de vida, servir a Jesus, então começa a nossa caminhada.
Sendo assim, temos que mudar nossa maneira de pensar, mudar a cada dia o nosso jeito de ser, pois uma vez estar em Cristo, teremos que ser semelhante a Ele!
1 JO 2.6 - Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.
EF 4.24 - E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.
Diante disto, perguntamos para nós mesmos, será que sepultei o velho homem? Será que estou andando em santidade, em verdadeira justiça, ou seja, em Cristo?
Quando acontece alguma coisa conosco, perguntamos para nós mesmos o que fazer ou perguntamos para Jesus o que ele faria?
Será que o nosso ego (tão famoso nosso eu) é maior do que Ele ou permitimos que seu Espírito seja maior que nossa carne!
Ou seja, o Espírito Santo, passou a habitar em nós, começa a restaurar seus relacionamentos, sua família, seus valores, suas atitudes.
I JO 5.18 - Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

      HORUS

O pássaro que voa muito alto e arremete rápido, como um raio de Zeus, ou a determinação de Osíris ... É assim que me sinto quando viajo sem destino, mas escolhendo O Caminho por livre arbítrio. Entre o bom e o direito, quem sabe, aquele que é Perfeito. Não desejo a venda nos olhos que tira-me, no braço dofalcoeiro (mesmo que ele fosse Faraó do Egito) parte dos meus sentidos.Encapuzado, não poderia exercitar a minha capacidade de ser visionário. 
______

Naquela manhã mágica de ainda Julho pousei na Pedra Alta, muito bem acompanhado pelo gavião, o condor e a águia
 (Fernando - o peão citadino, e o amigo brilhante; Mauro - guardião das torres, e um ser humano digno eDeocleciano - Helênico Espírito, que já não pode ser visto com os olhos da carne, porque transcende aos limites da matéria).

Poderíamos estar em qualquer lugar da Terra, pois não há fronteiras para nossas almas; mas, escolhemos um ponto específico - onde o vento sussurra segredos, na Serra do Roncador de Mato Grosso, no coração do Brasil.




- "Quem cavalga longamente por terreno selvático 
sente o desejo de uma cidade
". 

Ítalo Calvino
Isto pode ser verdade, mas não no nosso caso; de pássaros a homens de boa vontade, que, como tais - investidos, Cavaleiros de Sua Majestade. Na guerra pela Paz e defendendo o território marcado e o local apropriado do Senhor da Luz, que nada mais pede além da essência da Fraternidade. Irmãos na fé, mas não intolerantes às crenças, ou arrogantes aos credos de todos os que alí estiveram conosco, mais tarde, em torno do Fogo Sagrado. E o sol já ia alto, iluminando uma quase indescritível paisagem e trazendo ao solo estrelastranslúcidas, em pura dualidade.


NOVUS ORDO SECLORUM

Entre o bem e o mal, o claro e o escuro está o equilíbrio
 de discernir - entre o certo e o errado,  sempre a tempo;  - " ... É assim que me sinto quando viajo sem destino, mas escolhendo O Caminho por livre arbítrio. Entre o bom e o direito, quem sabe, aquele que é Perfeito.

Tentando compreender uma Nova Ordem, para os séculos dos séculos, no
ANNUIT CŒPTIS, em um Projeto Coroado de Sucesso. Na possibilidade, encantadora, de uma nova fase - lua nova, no Humanismo. Prenúncio de deslumbrante Era ... Plenitude e toda a beleza de Acquarius (se tudo fosse, assim, tão simples quanto denominar a Ética pelo conteúdo de um Signo).

Real Grandeza

Com o requinte de 
Peter Carl Fabergé - mudando apenas as formas, 
dos ovos de Páscoa
 criados para os Románov;  intacto, em maravilhosas e ...

Inesquecíveis Culturas que renascem das cinzas provocadas pelas chamas - sem controle, do falso poder. Com os Guaykurus - índios cavaleiros, lá, percorremos centenas de milhas reais e no imaginário, mesmo antes de chegar ao local e ficar diante d'O Grande Cacique, reconhecendo a Bandeira d'A Tribo, asteada ao lado do Pavilhão Nacional.

Plantações de sorgo, milho, cevada e algodão; infinitas pastagens de gadoNelore, no melhor padrão da Índia ancestral, mas que aqui servem - distante de adoração, para aplacar a fome de milhares de brasileiros; se houvesse, é tão claro, um mínimo de vontade política e de devido respeito a quem produz alimentos. Ao contrário, tivemos que desviar a rota - na volta, para evitar a colisão com alguns pobres coitados em movimento servil; comandados por muitos bandoleiros, obedientes à Casa Civil da República decadente e que se intitulam 'sem-terra'... Como se a posse de um bem tão precioso pudesse se confiada a quem não sabe a diferença entre o trabalho ativo e a passividade desprezível de receber - como esmola aviltante, uma 'cesta-básica' assistencialista (que compra 'votos', dos desavisados, aos corruptos). 

Apesar disto prosseguimos determinados - valentes guerreiros (perseverantes, altivos e assertivos), como os soldados macedônios do exército de Alexandre O Grande. Ou, na Coragem dos centuriões da útima Legião, que lutaram à morte, para salvar O Império Romano de cair nas mãos dos bárbaros. Ousados? São apenas os fracos abusados.



Resgatando valores - universais, que retornam, uma vez destruídos os vestígios. Daqueles muros separatistas e dos preconceitos fundamentalistas;  ícones grotescos e desgovernos que caíram em nome de uma aparentemente impossível 'igualdade'. Sem citar-lhes os nomes ... Demônios! Ou, o mal 'necessário' para que tivéssemos o bom-senso de não repetir os mesmos erros: - "Entre o bem e o mal, o claro e o escuro está o equilíbrio de discernir - entre o certo e o errado, sempre a tempo". Expurgo, 'exorcismo' e repúdio; catarsepara a eliminação do joio, no trigo. 
Só então ... Despertar.O verdadeiro e o reluzente.

Deo Favente Perennis

Espumas de prata-de-Lei; que durarão para sempre, pois esta é a vontade de Deus - 
Gadu (Grande Arquiteto), Jeovah Shalom (Senhor da Paz), Allah(Criador do Universo), Brahma ( Alma Universal), ou Manitu (Sagrado Espírito). Sem correr, novamente, o risco de eleger - como nossos representantes, os anti - (Avraham, Muhammad, Krishna, Tanka) Cristo. Não há diferenças marcantes (apesar da evidente diversidade presente), quando asegrégoras (manifestações do sadio consciente coletivo passado) estão cônscias e unidas, em energia positiva futura ... 

- "Pois, onde se acham dois ou três reunidos
em Meu nome, aí estou Eu no meio deles".
Mateus (18:20)


É tudo isto que aquele lugar nos possibilitou. E eu agradeço escrevendo, com muito carinho, quando agora me recordo o que, com amor, foi-nos doado. Faço uma alusão, aqui - deliciosa, ao personagem (do livro: "A Cabana", de William P. Young) que recebe o convite para um fim-de-semana com Ele. Que na verdade é Ela, no caso: Rose (Rosa e mística, sem carregar o peso da Cruz; somente emitir faíscas de Sua Luz), muito mais do que a governanta da pousada ... Nós a chamávamos de Deus, ou de O Espírito da Floresta (APantera Negra), quando a encantadora moça chamava, sempre em bom-tom: - 'O jantar está servido, meninos! Sintam-se em Casa (Sagrada)'. E sorria - para todos, de maneira acolhedora, com uma Gentileza digna d'O Senhor. E para mim dizia, em cochicho (o prazer, ao pé-do-ouvido) estilo 'masson': - 'Quase todos são vegetarianos (desnutridos) aqui ... Mas, preparei para nós uma galinha ao molho pardo, no fogão-de-lenha e depois podemos 'pitar' um cigarrinho de palha escondidos, na varanda do fundo (mesmo que seja na frente do todo mundo)'... Risos (Deus cozinha excelentemente e, graças a Elemesmo, fuma - como eu, um pouco também; senão, como os índios, ocachimbo-da-Paz).
__________

"... Os tecidos são leves e práticos, ou simplesmente abolidos do corpo original (a nudez não é mais pecado). Não há mais relógios: a Tribo orienta seu dia pela Lei dos Pássaros (ao amanhecer, todos se levantam com o canto das aves e se recolhem, junto com elas, no silêncio do pôr-do-sol). 

Finalmente, a Liberdade de (bem) ser: o triunfo da Est_Ética. Na Aldeia, que não é mais global, também não existe eletricidade e somente pequenas velas iluminam a noite dos tempos ... As pessoas usam fogueiras, para aquecer suas tipis e cozinhar para a Família, enfim reunida. Para beber? Nada, além de água mineral (tão preciosa!) ... Quem sabe, leite de cabras, selvagens (criadas no quintal), ou chá-de-ervas, raras (cultivadas no jardim)".
__________

Momentos ...

De olhar para o céu e, com os pés descalços, sentir a terra livre e fértil. Ou, dormir - como fizemos, em redes primitivas parecendo levitar - de peito aberto, sobre o chão da mata fechada; e ver, lá no alto Notre Dame, sem estar em Paris, ou Hagia Sofia, longe de Istanbul. Sentimos, profundamente, a presença de Sua Alteza ... 

Nossa Senhora Aparecida, nos círios 
que iluminaram a reflexão ecumênica, 
out-doors
.

Na Catedral do Mundo, 
tendo como cúpula, majestosa ...

 - " ...Um ponto específico - onde o vento sussurra segredos, na Serra do Roncador 
de Mato Grosso, no coração do Brasil
".



Pérolas de Majorca cobrindo, de maneira absolutamente natural, os Oceanos da Terra (até então turquesa); cercando, com pureza brilhante, os Continentes - em ouro de 24 quilates. Diamantes da África cravejam o Equador trazendo a riqueza ao Hemisfério Sul e fazem dos Trópicos, enfim, o celeiro do Planeta.Anjos podem ser ainda encontrados. Naqueles que fazem o desenvolvimento sistemático de suas qualidades próprias e a dinamização de toda 
uma vida dedicada ao próximo. Naquilo que torna as pessoas marcantes, em suas estórias e lhes reserva um lugar na História, caracterizando a lenda. Muitas vezes têm suas vidas assinaladas pela incompreensão, porque o mito não é algo comum e distingue-se incomensuravelmente além da média. Todos eles, entretanto, colocam seus timbres pessoais em tudo que fazem, utilizando extraordinários atributos: Perseverança, Altivez e Assertividade, por exemplos.

Brilham, como 
as plêiades de Aurora, ou para sempre preservados, como pedras preciosas à noite em: 
- " ...Um ponto específico - onde o vento sussurra segredos, na Serra do Roncador de Mato Grosso, no coração do Brasil". E nãoda maneira vulgar como alguns se expõem, por lapsos de tempo, como vidro aosol. Os que se tornam lendas - grandes homens e mulheres de valor, quase sempre se dedicam a atividades ligadas a setores fortes (Ciência, Tecnologia, Cultura, Comunicações & Artes), tidos como utópicos, mas na verdade essenciais. Com princípios de Austeridade, Competência, União, Autonomia e notável Elegância.

Como orquídeas que enfeitam a floresta, aproveitando a magnitude de grandes árvores - os instantes, sem nada tirar para si. Criaturas, com características muito próximas das qualidades extraordinárias das divindades. Algumasparticularmente injustiçadas - pela lei pequena dos homens, aparentementederrotadas por pontuais espasmos de fanatismos. Mas, que têm a força dosleões com chifres e dos touros alados - mármores sagrados (como as rochas daSerra do Roncador) na planície de Murghab, onde a rica Pasárgada era a capital de Ciro, o poderoso Senhor da Ásia. 

E, nas mais recentes imagens 
da Realeza ...
 N'A Justiça Divina.

Que reaproximam o Homem 
de sua própria e bela Natureza.



Cujas jóias renascem em contas de sementes coloridas, passando a limpo os princípios de essencialidade e refazendo - sem os erros do passado, toda a trajetória da Humanidade. Para que nunca mais - ninguém, passe fome no mundo e que as misérias 'ideológicas' (que tanto nos fazem mal, em nome de absurdas e intolerantes 'religiões'; conceitos 'políticos', vazios, ou vingativos e ódio mortal pelo que é realmente belo) sejam - para sempre, queimadas.


 - "Nunca interrompa o inimigo, 
enquanto ele estiver cometendo um erro".

Napoléon Bonaparte

 - 'Espere até que ele esteja suficiente enfraquecido, antes de aplicar-lhe o golpe final', parece ser o recado do Grande General. E o fim está próximo, daqueles que pensam nos enganar; quando cairem as máscaras, que alguns usam fora do Carnaval ... Iniqüidades não mais serão toleradas e todos nós - do alto de nossa Dignidade resgatada, seremos os únicos responsáveis pela manutenção da ordem; mesmo daquela que persiste no caos.


Aguardemos que terminem, os culpados, de cometer só erros e que, então, ardam nas profundezas no Reino de Hades, ou queimem no Inferno de Dante.E, não se iludam aqueles que acreditam desta forma perpetuar-se ... A nossa paciência já se esgotou e a misericórdia de Deus também tem limites, até para que os 'cabalísticos' encontrem d'Ele as respostas inexplicáveis.  Além disto, não gosto de idéias 'apocalípticas', quando todo o mal que nos aflige está tão evidentemente e concentrado em estereótipos. Se não tomarmos cuidado podemos atravessar o Portal errado, ou ser 'abduzidos' por sabe-se lá quem, de um asteróide perdido nas tolices 'esotéricas'.

A pior coisa do 'fim-do-mundo' seria acordar cercado de párias, ou de fanáticos que se acham 'escolhidos' e que já se escondem em 'comunidades' idiossincráticas (estranhas) com medo do 
day-after. Se tivesse que acontecer, queria ser o primeiro a ir, para esperar d'O Outro Lado por todos aqueles que me são tão queridos.
 E só assim teria o que lá em cima pedi: juventude interna, para acabar a doce missão de criar minha filha, junto à linda mulher que escolhi para compartilhar minha vida. De outro modo, teria sido condenado - como Sísifo, a uma existência eterna e sem emoção, ou apenas fazendo tudo sempre igual; teria a triste certeza de não ter sido importante, ou de não ter feito diferença para este nosso mundo (que pode ser instigante mas, às vezes, tão cruel).
Caio Eduardo











Like a Forest Guardian

"I'm Ready" - 'Coming back to you'
(by Bryan Adans)
______________




- "Uma Confluência de Caminhos": 
- '
Duas estradas se bifurcam 
no meio da minha vida; ouvi o sábio dizer. 
Peguei a trilha menos usada 
e isso fez toda a diferença, 
cada noite e cada dia
'. 


Larry Normam

Conheçam mais a respeito de 
Mauro, o condor - guardião das torres e nosso guia 
(com perfeitos conhecimentos de sobrevivência na selva, que transforma - comSabedoria, em bem-estar na Natureza). 


- "Você nunca estará sozinho, Maurinho, 
porque é um dos filhos mais queridos d'A Tribo
".
O Grande Cacique 

Ele, também, é o responsável pelo lugar (Agente Ambiental e proprietário da terra) e 
uma das pessoas mais fascinantes que já conheci: um mestre, admirável.
______

- 'A Natureza agradece e aplaude, quando os guerreiros voltam para casa; 
trazendo a comida para suas mulheres e seus filhos, 
além do alimento d'O Espírito d'A Tribo'.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"HÁ ARTE DE VIVER"

Adorando em Verdade
       

Por que podemos ter certeza da salvação?

Os estudiosos dizem que a Carta de Paulo aos Romanos é a cordilheira do Himalaia de toda a revelação bíblica. Se Romanos é a cordilheira do Himalaia, então, Romanos 8 é o pico do Everest.  Em Romanos 8.29,30 Paulo faz cinco afirmações gloriosas, que são o fundamento da certeza da nossa salvação.

1. Deus nos conhece de antemão (Rm 8.29). 
Antes de Deus lançar os fundamentos da terra, acender as estrelas no firmamento e chamar à existência as coisas que não existiam, Deus já havia colocado o seu amor em nós, e nos conhecido como seu povo amado. O verbo conhecer tem o mesmo significado de “amar”. O amor de Deus é eterno, imutável e incondicional. Ele nos amou em Cristo, seu Filho amado, desde toda a eternidade.

2. Deus nos predestina para a salvação (Rm 8.30). 
Não fomos nós que escolhemos a Deus, foi ele quem nos escolheu. Nós amamos a Deus porque ele nos amou primeiro. Deus nos predestinou não porque previu que iríamos crer em Cristo, cremos em Cristo porque ele nos predestinou. A fé não é causa da eleição divina, é sua consequência. Eu não fui eleito porque cri, eu cri porque fui eleito. Deus não nos predestinou porque previu que iríamos ser santos. Nós fomos eleitos não por causa da santidade, mas para sermos santos e irrepreensíveis. A santidade não é a causa da eleição, mas seu resultado. Deus não nos elegeu para a salvação porque previu nossas boas obras, mas fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras. As boas obras não são a causa da predestinação, mas sua consequência. A nossa salvação é obra exclusiva de Deus para que toda a glória pertença a Deus.

3. Deus nos chama com santa vocação (Rm 8.30). 
Aqueles a quem Deus conhece e predestina, a esses também Deus chama e chama eficazmente. Há dois chamados: um externo e outro  interno; um geral e outro específicio; um dirigido aos ouvidos e outro dirigido ao coração. Jesus diz que as suas ovelhas ouvem a sua voz e o seguem. A voz de Deus é poderosa. Os eleitos de Deus podem até resistir a essa voz temporariamente, mas não finalmente. O mesmo Deus que nos elege na eternidade, tira as vendas dos nossos olhos, o tampão dos nossos ouvidos, retira o nosso coração de pedra e nos dá um coração de carne. Ele mesmo opera em nós o querer e o realizar, abrindo nosso coração, dando-nos o arrependimento para a vida e a fé salvadora.

4. Deus nos justifica conforme sua graça (Rm 8.30). 
Aos que Deus conhece, predestina e chama, também justifica. A justificação é um ato e não um processo. Acontece fora de nós, no tribunal de Deus, e não em nós. A justificação não tem graus, todos os que creem em Cristo estão justificados de igual modo diante do tribunal de Deus, por causa do sacrifício substitutivo de Cristo.  Aqueles que estão justificados estão quites com a justiça de Deus e com as demandas da lei de Deus. Não pesa sobre eles mais nenhuma condenação. Toda a infinita justiça de Cristo é deposita em sua conta.

5. Deus nos glorifica para a bem-aventurança eterna (Rm 8.30). 
Aqueles que são amados e predestinados na eternidade e salvos no tempo desfrutarão da bem-aventurança eterna. Embora, a  glorificação dos salvos seja um fato futuro, que se dará na segunda vinda de Cristo, na mente de Deus e nos decretos de Deus já é um fato consumado. Aqueles que crêem em Cristo e estão guardados nele têm a garantia do céu. Nada nem ninguém poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo. O apóstolo Paulo diz que aquele que começou a boa obra em nós, há de completá-la até o dia de Cristo Jesus. Que Deus seja louvado por tão grande salvação!

As Horas do Calvário - Marcel Malgo



As horas mais solitárias que alguém já passou sobre a terra foram as horas do Calvário; pois Jesus - além de ser Filho de Deus - era também homem ao morrer por nós.
Por que, entretanto, o Calvário foi o lugar mais solitário que já houve? Parece fácil responder a essa pergunta, pois muitos dos nossos leitores sabem tudo sobre o Calvário e a morte do Cordeiro de Deus. Mas mesmo assim, nunca conseguimos responder com precisão a essa pergunta porque somos incapazes de compreender o que Jesus realmente passou no Calvário.
Segundo a Escritura, Jesus foi crucificado à "hora terceira" (Mc 15.25) (às nove horas da manhã). E à "hora nona" (às três horas da tarde) Ele deu Seu grito alucinante: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni?... Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v. 34). Isso significa, portanto, que Jesus Cristo, quando deu esse grito – já estava dependurado há seis horas na cruz em pavorosa solidão! Significa que durante seis horas inteiras Ele esteve sem o Pai, sim, até mesmo Deus O abandonou. Que nessas seis horas na cruz Ele esteve sem o Pai é provado pelo fato de Ele – que normalmente sempre falava do Pai quando se referia a Deus – ter clamado a Deus. E que Ele estava também sem Deus é mostrado por Suas palavras desesperadoras: "...por que me desamparaste?" Apesar de Ele clamar a Deus, Deus O havia abandonado!
Nesse sentido, as palavras do centurião romano contêm um simbolismo profundo e trágico:"O centurião que estava em frente dele, vendo que assim expirara, disse: Verdadeiramente este homem era Filho de Deus" (v. 39). Enquanto Jesus esteve dependurado na cruz, era como se Ele não fosse mais o Filho de Deus. Por quê? Porque naquelas horas Ele não tinha mais Pai. Mas – não era o Filho de Deus que estava dependurado ali na cruz? Naturalmente, mas não em Seu caráter glorioso, de Rei. Ele estava ali dependurado como homem, cuja aparência estava profundamente desfigurada, a quem todo o mundo desprezava, e virava o rosto. A respeito, o profeta Isaías já predisse palavras abaladoras aproximadamente 700 anos antes de Cristo: "...o seu aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência mais do que a dos outros filhos dos homens... Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso" (Is 52.14b; 53.3). Quão terrível e pavorosa deve ter sido essa solidão para Ele! Pois a Ele, ao Senhor Jesus Cristo, aconteceu algo que jamais pode acontecer a nós, que nEle cremos: Ele realmente foi abandonado pelo Pai – durante horas. É o que expressa com a maior clareza Sua pergunta: "...por que me desamparaste?". Em outras palavras: "Tu me abandonaste – mas por quê?"


Nunca podemos acusar Deus de tal coisa porque não corresponde à verdade, pois o Senhor nunca nos abandonará, a nós que somos Seus filhos. No máximo, poderíamos dizer que nos sentimos abandonados. Na realidade, porém, nunca estamos sozinhos, pois em Hebreus 13.5b estão escritas as maravilhosas palavras: "De maneira alguma te deixarei nunca jamais te abandonarei." Ou pensemos nas palavras do próprio Senhor Jesus: "E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" (Mt 28.20b). Paulo exclama com júbilo em Romanos 8.38-39: "Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." Não, nada, nem ninguém pode separar-nos de nosso Senhor, nunca seremos deixados sós; onde quer que estejamos, o Senhor está sempre presente! Ouça uma vez o que o salmista diz a respeito: "Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares: ainda lá me haverá de guiar a tua mão e a tua destra me susterá" (Sl 139.8-10). Em outras palavras: Senhor, tu estás sempre comigo; onde quer que eu esteja, o que quer que eu faça, para onde quer que eu vá, como quer que eu me sinta – tu estás sempre comigo. Sim, disso podemos estar certos, e graças ao Senhor que é assim.
Mas o próprio Senhor Jesus – quando esteve dependurado na cruz – não tinha mais nada disso; Ele ficou completamente privado de amor e consolo. Ao invés da alegre certeza da presença do Pai – Ele era atormentado por um horror paralisante. Ao invés de firme certeza interior – Ele sentia calafrios por causa do gélido silêncio de Deus. Ao invés do olhar amoroso do Pai – Ele só via trevas intransponíveis. Ao invés de afável e calorosa afeição do alto – os rugidos e a fúria de todo o inferno se abateram sobre Ele. Jesus Cristo experimentou exatamente o oposto daquilo que o salmista testemunha com tanta fé: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo: a tua vara e o teu cajado me consolam" (Sl 23.4). Jesus andou literalmente pelo "vale da sombra da morte"; Deus não estava mais com Ele, a "vara e o cajado" do Pai não O consolavam mais.
"Por quê?", podemos perguntar, "por que, afinal?" Porque não era possível de outra maneira. Pois, apesar de Jesus ser o Cordeiro de Deus sem pecado, apesar de Ele nunca ter pecado em toda a Sua vida, apesar de Ele ter ficado puro e sem mácula, no Calvário Ele morreu como pecador. Bem entendido: Ele não morreu como pecador – pois, como dissemos, Ele era e continuou sem pecado –, mas Ele morreu por causa de pecados, isto é, dos pecados de todo o mundo.


Você sabe o que significa morrer a morte do pecador; você sabe qual é a terrível e inescapável conseqüência de tal morte? Nesse tipo de morte
– Deus não está presente;
– o céu está fechado;
– o Eterno afasta o olhar!
Por isso, uma morte assim é o mais terrível, pavoroso e horroroso que pode acontecer a uma pessoa. Existem testemunhos suficientes a respeito. A seguir, citamos somente alguns:
– O ateu David Hume gritou por ocasião de sua morte: "Estou nas chamas!"
– A morte de Voltaire, o famoso zombador, deve ter sido tão terrível que sua enfermeira disse depois: "Por todo o dinheiro da Europa, eu não gostaria mais de ver um ateu morrer!"
– Hobbes, um filósofo inglês, disse pouco antes de sua morte: "Estou diante de um terrível salto nas trevas."
– Goethe exclamou: "Mais luz!"
– Churchill morreu com as palavras: "Que tolo fui!"
Bastam esses poucos exemplos para nos mostrar claramente o que significa morrer como pecador. E Jesus experimentou esse tipo de morte, apesar de Ele mesmo – que isso fique bem claro – ser e continuar sendo absolutamente sem pecado. Ele experimentou uma morte tão pavorosa porque na cruz Ele tomou sobre Seu próprio corpo todos os pecados de todos os homens de todos os tempos. Pedro diz em sua primeira epístola: "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça" (1 Pe 2.24a). Quando Jesus morreu a morte do pecador, realmente o céu ficou fechado, o Pai desviou o olhar, o Eterno se afastou; e Ele, o Filho, ficou dependurado, só e abandonado, na cruz. Que ondas pavorosas do inferno devem ter se abatido sobre Ele. No Salmo 22 os sofrimentos de Jesus naquelas horas horrorosas são descritos de modo amedrontador, bem detalhado e claro: "Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e ruge. Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se-me dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim me deitas no pó da morte. Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim" (vv. 12-17).


Meu irmão, minha irmã, como isso deve ter sido terrivelmente difícil para Jesus Cristo! Não é de admirar, pois, que de repente tenha partido de Seu coração ferido este grito: "...Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Esse foi o grito de um homem que caiu num profundo abismo, e cujo coração estava completamente dilacerado.
É interessante lembrar que até então Jesus nunca havia sido abandonado pelo Pai. E agora, na cruz – Ele não somente foi abandonado pelo Pai, mas também estava cercado pelos poderes do inferno. Não, até então o Pai nunca O havia abandonado; pelo contrário –o Pai esteve constantemente nEle. Por exemplo, Jesus disse: "Quem me vê a mim, vê o Pai" (Jo 14.9b). E em João 11.41b lemos: "Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai..."Portanto, até essa hora tinha havido completa harmonia entre Ele e o Pai. E Jesus se alegrou por essa harmonia, e testemunhou dela, por exemplo, com as palavras:
– "...porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou" (Jo 8.16).
– "E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só..." (Jo 8.29b).
– "Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30).
– "...para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu estou no Pai" (Jo 10.38b).
Que maravilhosas palavras! Mas, exatamente por isso foi muito mais duro e trágico o contraste entre elas e as horas na cruz. Oh! que caminho Jesus teve que seguir! E, por quê? Para redimir a você e a mim; pois nós deveríamos ter estado ali na cruz!
Talvez agora compreendamos um pouco melhor o profundo abismo dos sofrimentos do Cordeiro de Deus; talvez sejamos capazes agora de participar um pouco dos Seus sentimentos, do que Ele passou. Mesmo assim, uma ou outra pessoa poderá perguntar:

Jesus não sabia que tudo seria assim?

Ele falou várias vezes a respeito aos Seus discípulos. Lemos, por exemplo, em Mateus 16.21:"Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas cousas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto, e ressuscitado no terceiro dia." Aqui Ele falou claramente que ainda teria que "sofrer muitas cousas". Além disso, havia muitas profecias do Antigo Testamento que apontavam com clareza assustadora para esses acontecimentos; e Jesus conhecia todas essas palavras da Escritura. Portanto, certamente Ele sabia de tudo. Apesar de que jamais poderemos responder a essa pergunta definitivamente, hoje vou tentar – com todo respeito ao Cordeiro de Deus – dar uma resposta bem superficial. Jesus Cristo – apesar do fato de ser o Filho de Deus e de todas as coisas serem manifestas perante Ele – talvez não soubesse de uma coisa: quão terrível seria a separação entre Ele e o Pai; quão horroroso seria ser abandonado pelo Pai! Pois, repito: Ele nunca antes havia ficado sem o Pai – muito menos sido abandonado pelo Pai.


Entretanto, talvez você diga agora: Mas Jesus sempre sabia de tudo. Tudo – será que Jesus realmente sabia de tudo? Ele mesmo falou certa vez de algo que não sabia, ou seja, da hora da Sua volta: "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai" (Mc 13.32). Portanto: isso era uma coisa que Ele não sabia. Por isso, não será que somente o próprio Pai sabia o que o Filho realmente teria de passar na cruz; quão difícil realmente seria a separação? Não será que o Pai tenha se calado sobre esse assunto por causa de Seu grande amor pelo Filho?
Apesar de não sabermos a resposta, nesse contexto podemos pensar na relação de Abraão e Isaque. Quando os dois ainda estavam a caminho do local do sacrifício, Isaque, que não sabia de nada, perguntou ao seu pai: "Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gn 22.7b). O que Abraão respondeu a Isaque? Lemos em Gênesis 22.8a:"Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto". Isaque sabia, portanto, do sacrifício, mas não sabia da terrível verdade de que ele deveria ser a vítima.
Jesus Cristo sabia do Calvário. Ele sabia que seria o Cordeiro do holocausto; mas será que Ele também sabia quão terrível seria quando o Pai – nas horas do Seu sofrimento e da Sua morte – teria que abandoná-lO? Bem, não o sabemos, e também nunca teremos uma resposta definitiva para essa questão aqui na terra. Uma coisa, porém, é segura: as horas do Calvário realmente foram as mais difíceis e solitárias pelas quais ninguém na terra jamais passou; e o Filho do Homem, Jesus Cristo, as sofreu.

O alto objetivo dos sofrimentos de Jesus

Por que estivestes aqui desocupados o dia todo? Responderam-lhe: Porque ninguém n
Por que o Senhor da Glória teve que sofrer de forma tão extrema? Para redimir muitas e muitas pessoas escravizadas! Oh! quão maravilhosamente esse objetivo dos sofrimentos de Jesus é descrito no livro do profeta Isaías: "...quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade... com o seu conhecimento, justificará a muitos... Por isso eu lhe darei muitos como a sua parte..." (Is 53.10b,11b,12a). Glorioso, não é mesmo?! E até hoje são acrescentados diariamente novos justificados à Sua posteridade. Mas tudo começou nessa terrível cruz solitária. Quanto mais se agravava Seu caminho de morte, quanto mais profundamente Jesus entrava em dores e sofrimentos, maior e mais real se tornava o fato de que assim o caminho ao reino dos céus estava sendo aberto para a Humanidade. A cada hora de dores se aproximava a grandiosa vitória de Jesus, a porta da graça se abria cada vez mais.
Vejamos essa gloriosa verdade em relação à parábola de Jesus sobre os trabalhadores na vinha. Nela nos é mostrado maravilhosamente, de forma figurada, o processo que Jesus enfrentou na cruz – quanto mais horas de dores, mais próxima e maior a vitória. Leiamos a primeira parte dessa parábola: "Porque o reino dos céus é semelhante a um dono de casa que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha. E, tendo ajustado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para a vinha. Saindo pela terceira hora viu, na praça, outros que estavam desocupados, e disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e vos darei o que for justo. Eles foram. Tendo saído outra vez perto da hora sexta e da nona, procedeu da mesma forma, e, saindo por volta da hora undécima, encontrou outros que estavam desocupados, e perguntou-lhes: os contratou. Então lhes disse ele: Ide também vós para a vinha" (Mt 20.1-7).


Essa parábola aponta maravilhosamente para o reino celestial e para todos que estarão nele algum dia. Ela nos mostra também que não faz diferença se alguém encontra cedo o caminho ou se chega somente à hora undécima. O que importa é que muitos venham! Não vamos nos ater agora na parábola em si, mas extrair dela maravilhosos paralelos sobre os acontecimentos do Calvário.
1 – Quando começou o verdadeiro caminho de morte de nosso Senhor? Não me refiro ao caminho de sofrimentos em geral, que já começou na manjedoura em Belém, mas ao caminho de morte e crucificação em si, através do qual Ele, como Deus, o disse através do profeta Isaías, geraria uma posteridade, ou seja, justificaria a muitos. Quando começou esse caminho da cruz? Lemos em Marcos 15.1: "Logo pela manhã entraram em conselho os principais sacerdotes com os anciãos, escribas e todo o Sinédrio; e, amarrando a Jesus, levaram-no e o entregaram a Pilatos." E quando o dono da casa, na parábola citada, começou a enviar trabalhadores para sua vinha, isto é, quando o Rei do reino dos céus começou a chamar Sua posteridade para Seu reino? Também cedo de manhã: "Porque o reino dos céus é semelhante a um dono de casa que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha" (Mt 20.1).
2 – Quando, exatamente, Jesus foi crucificado? À hora terceira (nove horas da manhã): "Era a hora terceira quando o crucificaram" (Mc 15.25). E quando os próximos trabalhadores foram enviados para a vinha, isto é, quando o Rei do reino dos céus chamou os seguintes da Sua posteridade para Seu reino? À terceira hora (às nove horas da manhã): "Saindo pela terceira hora viu, na praça, outros que estavam desocupados, e disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e vos darei o que for justo" (Mt 20.3-4).
3 – Quando se abateram as terríveis trevas sobre toda a terra? À hora sexta (às doze horas): "Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona" (Mc 15.33). E quando os trabalhadores seguintes foram chamados para a vinha, ou seja, quando foram novamente chamados outros à posteridade no reino dos céus? À hora sexta (ao meio-dia): "Tendo saído outra vez perto da hora sexta..., procedeu da mesma forma" (Mt 20.5).
4 – Quando o Senhor Jesus Cristo deu o Seu grito abalador?. À hora nona (às três horas da tarde): "À hora nona clamou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mc 15.34). E quando foram enviados mais trabalhadores para a vinha, isto é, chamados ainda mais pessoas para a posteridade no reino dos céus? À hora nona (às três horas da tarde): "Tendo saído outra vez perto da hora... nona, procedeu da mesma forma" (Mt 20.5).
5 – Quando Jesus Cristo foi sepultado? Antes do anoitecer no dia anterior ao sábado (aproximadamente às cinco horas da tarde): "Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, vindo José de Arimatéia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o reino de Deus, dirigiu-se resolutamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus... Este, baixando o corpo da cruz, envolveu-o em um lençol que comprara, e o depositou em um túmulo que tinha sido aberto numa rocha; e rolou uma pedra para a entrada do túmulo" (Mc 15.42-43,46). E exatamente ao mesmo tempo, às dezessete horas, à hora undécima, na parábola foram novamente enviados trabalhadores para a vinha, ou seja, chamadas outras pessoas à posteridade no reino dos céus: "...e, saindo por volta da hora undécima, encontrou outros que estavam desocupados, e perguntou-lhes: Por que estivestes aqui desocupados o dia todo? Responderam-lhe: Porque ninguém nos contratou. Então lhes disse ele: Ide também vós para a vinha" (Mt 20.6-7).
Essa comparação alegórica entre a morte de Jesus e a parábola dos trabalhadores na vinha nos mostra como através dos sofrimentos de Jesus na cruz, que ficavam cada vez mais intensos, a redenção se aproximava cada vez mais. Quanto mais se agravava Seu caminho de morte, mais resplandecia a verdade de que assim estava sendo preparado o caminho ao reino dos céus para a Humanidade.
Resumindo: cedo pela manhã começou o caminho da cruz de Jesus – e de madrugada vieram os primeiros trabalhadores para a vinha do dono da casa. À terceira hora (9 horas) Jesus foi crucificado – e à terceira hora foram chamados os trabalhadores seguintes para a vinha. À hora sexta (12 horas) se abateram as trevas sobre toda a terra – e à hora sexta foram chamados mais trabalhadores. À hora nona (15 horas) Jesus gritou Seu abalador "Por quê?" – e exatamente nessa hora foram novamente chamados trabalhadores na parábola. E à undécima hora (17 horas) Jesus Cristo foi sepultado; na parábola dos trabalhadores na vinha na mesma hora foram chamados mais uma vez trabalhadores. Aqui vemos claramente o que o profeta Isaías profetizou: "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si" (Is 53.11).
Ao vermos tudo isso novamente hoje – essa maravilhosa obra do Calvário com seus grandiosos efeitos –, impõe-se a pergunta: o Senhor Jesus fez tanto por nós – mas o que podemos fazer por Ele?

O que podemos Lhe dar?

Oh! na verdade, nada! Pois conhecemos a nós mesmos e sabemos quão rapidamente novos propósitos e promessas são esquecidos. Apesar disso, devemos dar uma resposta ao Senhor! Talvez um acontecimento da vida de Pedro possa nos ajudar nesse sentido. Em certa ocasião, ele estava em Jope, na casa de um curtidor chamado Simão. Seu lugar de oração era sobre o eirado (terraço) da casa. Lemos em Atos 10.9: "No dia seguinte..., subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta". Se bem que esse texto na verdade não tem nada a ver com o Calvário, interessam as palavras "por volta da hora sexta". Portanto, Pedro subiu ao eirado ao meio-dia (12 horas) para orar. E quando começaram as três piores horas para o Senhor Jesus na cruz? Igualmente à hora sexta: "Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona" (Mc 15.33). É comovente o fato de que Pedro – consciente ou inconscientemente – tenha feito da pior hora de seu Senhor na cruz sua hora de oração diária! Pois podemos supor que não se tratou de uma oração única, ao acaso, mas de um costume regular. Como quer que seja, de qualquer modo, Pedro estava orando ao Seu Senhor na hora em que Jesus tinha passado pelos maiores tormentos na cruz. A pergunta é: o que podemos fazer pelo nosso Senhor Jesus; o que podemos Lhe dar? – na verdade, a minha e a sua resposta deveria ser bem clara: recomeçar uma vida de oração intensiva, baseando-nos a partir de agora conscientemente na morte de nosso Redentor! Em outras palavras: nunca mais oremos sem antes pensar porque podemos orar; sem que tenhamos completa clareza de porque temos o privilégio de orar; e sem estarmos plenamente convictos de que temos que orar! Pois: Jesus Cristo nos deu – através de Seus sofrimentos inomináveis e de Sua morte na cruz – a filiação pela qual podemos exclamar em oração: "Aba, Pai!" Sim, é o que está escrito: "E, porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai" (Gl 4.6). Amém.